Empresa brasileira, multinacional (com filial em Atlanta – nos Estados Unidos) e com capital 100% brasileiro, ao longo de sua trajetória ampliou sua estrutura e se destacou em dois ramos distintos: construção e agrícola.

O mercado de Betoneiras é segmentado por Tipo (Caminhão Misturador e Plantas de Mistura), Aplicação (Residencial e Comercial) e Geografia.

O crescimento vertiginoso das cidades traz desenvolvimento e aportes na economia, não há dúvidas. Aplicações, como a construção de estradas de concreto, usinas de energia, canais, aeroportos, barragens, portos e outros canteiros de obras de grande porte, estão aumentando a demanda por grandes quantidades de concreto. Centrais de concreto que podem render até 330 m³ de concreto endurecido por hora e caminhão betoneira, que pode transportar até 10 m³ de concreto por vez, são as soluções perfeitas para misturar grandes volumes de concreto no local.

De acordo com a Global Construction, o volume acumulado de construção pode chegar a US$ 212 trilhões até 2030.

1- Com a betoneira correta é possível aumentar a produtividade no canteiro de obras está ligado diretamente ao uso eficiente de insumos, materiais, equipamentos e da mão de obra?

Pauline – Sim, as betoneiras possuem importantes diferenciais técnicos que fazem diferença na produtividade da obra. Alguns exemplos seriam a inclinação e abertura da boca do tambor, formato das pás, velocidade de mistura, entre outros, que auxiliam na melhor ergonomia do colaborador, assim como, na agilidade da entrega do material misturado.

2- O Grupo Menegotti está há 80 anos no mercado e com um nome respeitado e de credibilidade. Quais os maiores desafios do mercado?

Pauline – Um dos grandes desafios é manter a liderança apresentando ao mercado produtos inovadores e atendendo nossa missão de fornecer produtos competitivos, que aumentem a produtividade, sejam seguros e sejam sustentáveis para os mercados que estamos inseridos.

Em termos internos de negócio, acredito que um dos maiores desafios para qualquer empresa é manter sua equipe engajada e motivada para fazer sempre o seu melhor, alcançando resultados extraordinários que atendam às necessidades dos clientes e dos stakeholders envolvidos nos negócios. Com o mercado aquecido dos últimos anos, a empresa precisou se diferenciar quanto a diversos temas para manter sua equipe envolvida no propósito. Em relação a esse assunto, em pesquisa realizada final do ano na empresa, tivemos o resultado de 85,4% de favorabilidade de todos que trabalham conosco, o que nos mostrou que estamos fazendo o trabalho de casa bem feito conseguindo atender as demandas internas da equipe quanto a bem estar, oportunidades, salários e principalmente ao clima organizacional sadio.

3- A explosão de comunidades sustentáveis ​​e empreendimento habitacionais impulsionam o mercado?

Pauline – Sim, e estamos muito atentos a essa nova oportunidade. A Menegotti possui um plano ESG que chamamos de atitudes Sustentáveis aonde divulgamos publicamente nossos compromissos até 2030. Temos grande preocupação em oferecer produtos que tenham esse cuidado com o meio ambiente, e também que atendam as necessidades dos nossos clientes. Uma das nossas iniciativas é formar o equivalente a 1% da nossa população local em construção civil, ou seja, queremos preparar novas pessoas para o mercado, quem sabe dando o auxilio para uma primeira carreira, ou uma segunda fonte de renda, com cursos gratuitos ou subsidiados pela Menegotti. Para saber mais, veja em nosso site nosso relatório de atitudes sustentáveis.

4- Quais os últimos desenvolvimentos tecnológicos vigentes e promissores?

Pauline – Recentemente lançamos um projetor de argamassa. A solução é excelente para quem busca alta velocidade no chapismo de um prédio, por exemplo. É um produto que aumenta demais a produtividade dentro da obra. Paredes podem ser rebocadas até 10x mais rápido que o método tradicional, porém é uma mudança cultural grande junto a quem constrói pois se trata de um produto de alto valor agregado o qual deve-se ter uma equipe treinada e atenta a limpeza e as manutenções preventivas da máquina. Esse treinamento é feito pela Menegotti durante a entrega técnica da máquina.

5- Hoje há um tipo de betoneira mais pedido pelas construtoras brasileiras? Por quê?

Pauline – A Menegotti dispõe do modelo 250 até a 600 litros para venda ao mercado de construtoras através de modelos específicos e dedicados para local que requer maior resistência e durabilidade nos produtos. Além de betoneiras, um dos produtos mais solicitado é o Balancim Elétrico Menegotti, grande aliado nas construções de prédios para ganhos de velocidade durante preparação das fachadas.

6- Números da Confederação Nacional da Indústria (CNI), apontam alta da confiança dos empresários do setor, que esperam mais empreendimentos e aumento nas vendas de insumos e matérias-primas em 2023, aumentando a demanda do mercado de betoneiras. Como você encara isso?

Pauline – Estamos otimistas que teremos incentivos na parte de construção com a retomada de programas de incentivos a construção de casas e complexos residenciais.

7- A revolução tecnológica da indústria do concreto viabilizou a produção de produtos de alto desempenho com controles mais simples. Como a Menegotti se adaptou à isso?

Pauline – O Grupo Menegotti possui um Programa de Inovação estruturado o qual se desafia a constantemente em estar trazendo inovações para nossos negócios e produtos. A revolução tecnológica nesse ponto veio a agregar demais na aceleração de alternativas para melhora de processos, mais dados, informações para tomada de decisão, entre outros. Temos um sonho grande que é “Ser líder no canteiro de Obras do século XXI”. Ou seja, até 2.100 – aproximadamente mais 80 anos (fazendo analogia que também temos mais que 80 anos) queremos ter diversas soluções que nos deem a liderança no Canteiro de obras como um todo. Para isso, muita tecnologia terá que estar embarcada em nossos produtos e soluções.